Nação Presidiana,
em breve vocês receberão um grande presente que marcará o início das festividades para comemorarmos os 25 anos do bloco. Uma entrevista sensacional com nosso presidente de honra, 4321, aqui no blog. Imperdível!
Aguardem.
Não consigo combinar palavras capazes de traduzir a essência desta nação... Eu poderia usar a definição do dicionário (nação s. f. 1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua. 2. Estado que se governa por leis próprias), afinal, como diz um de nossos hinos, compartilhamos da mesma condição (a de presidiários) e vivemos sob nossas próprias leis (ao contrário e sem compromisso). Mas, ainda assim, seria insuficiente. A nação Presidiana, diferente do que possa aparentar, não nasceu da apologia ao álcool ou à transgressão, Ao Contrário, nasceu da alma poética de um homem que, justamente, por ver (e viver) a vida como uma eterna folia queria sim fazer apologia, não à subversão, mas à amizade, à celebração. “Presidiários Anônimos” é caricatura, é exagero, é a expressão bem humorada e descontraída da capacidade que temos de transformar um dia vazio numa grande festa. Creio ter sido este o ideal do nosso Eterno Presidente de Honra Zé Helder ao pôr, com a ajuda de seus companheiros, seu bloco na rua. E entendo ser a prova da nobreza e veracidade de tal ideal o fato de estarmos, há vinte e cinco anos, re-pondo o bloco na avenida e celebrando o que, verdadeiramente, nos re-une: a amizade e o abraço de Piedade.
por: 4362 - Aline Barra
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